Tenho muito respeito pela fé. Admiro as pessoas que creem em
uma verdade. Afinal, toda religião pressupõe partilha, comunidade , pensar em
grupo, não é isso? Então a crença deveria ser um elo, não só com o sagrado, mas
com as outras pessoas. Admiro quem acredita em algo que o torne melhor. Se sua
religião fundamenta o seu caráter e isso te faz uma pessoa honesta e justa, eu
te admiro. Em contrapartida , me irrito profundamente com proselitismo vazio. Há
quem se diga cristão (ou judeu, islâmico, budista...) e está sempre pronto pra julgar. Tenho a impressão que
as pessoas estão cada vez mais intolerantes com religião, aparência ou
comportamento sexual diferente dos seus próprios. E impor um modelo de compoortamento, a meu ver, é uma forma de intolerância. Quem "escolheu esperar" tem o direito de fazê-lo assim como quem escolheu não esperar. Mais que isso,os que escolheram não falar sobre a vida sexual tem o direito de permanecer à margem da discussão. E aquele lance de amar o
próximo, só serve se o próximo tiver exatamente as
mesmas opiniões que você? Acho que alguém egoísta a ponto de se preocupar
apenas com a própria salvação não merece ser salvo. Se é que existe salvação. E
se não existe Deus ou juízo final, nem nada disso, ainda assim acho que se
preocupar com os outros vale a pena.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Chapéu do Michel?
Do dono dele.
Michel era um gato que meu pai tinha quando criança e do qual falava sempre. "Gato bom era o Michel", ele repetia sempre, junto com as histórias sobre o gato. Virou uma espécie de piada interna em casa.
O chapéu era do meu pai.
Postar um comentário